segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Novo método para tratar fungos nas unhas vira febre no Brasil


Nós fizemos o teste. Confira o resultado e os relatos de pessoas que utilizaram o produto.

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Foto: Onicomicose do halux

Olá, pessoal. Hoje eu estou aqui para contar para vocês como eu consegui me livrar de um problema que me incomodava muito há bastante tempo: a micose nas unhas.

Há algum tempo atrás nasceu nas minhas unhas do pé uma micose muito severa, imagino que eu tenha adquirido na manicure, através do uso de alicates mal esterilizados. Minhas unhas (principalmente a do dedão) ficaram altas, ásperas e com uma aparência HORROROSA, além do mal cheiro que prefiro nem lembrar, mesmo esmaltando era impossível usar qualquer sapato aberto, sandálias ou chinelos pois as aparências das unhas eram horríveis. Dava a aparência de que eu era uma pessoa porca, mau cuidada e suja por ter aquelas unhas assim.

E quanto mais vergonha eu tinha de usar qualquer tipo de sapato aberto, mais sapatos fechados eu usava e piorava cada vez as unhas, pois abafava o local e sabemos que esses fungos adoram locais abafados e úmidos.

Após alguns meses que notei esse problema inconveniente nas minhas unhas, notamos o surgimento do mesmo problema nas unhas do meu marido. Sem saber o fungo foi transmitido para as unhas dele também.

Foto: Unhas do marido com micose.

Eu não sabia que esse fungo também contaminava outras pessoas. Ao lavar a nossa roupa (meias) na máquina de lavar, o fungo fica lá e foi transmitido para as meias dele.

Para ele foi horrível, alias foi muito pior, pois sendo homem não podia “disfarçar” esse problema. Ele morria de vergonha ao ir jogar bola ou no vestiário da academia os amigos rirem e zombarem dele com apelidos do tipo “pé podre” e “micosento”, afinal só quem tem isso sabe o quanto é constrangedor esse problema. A sensação era péssima!
Afinal ficar tentando esconder as unhas por causa disso era muito chato. Na hora de comprar um calçado você tem vergonha de experimentar qualquer sapato na frente do vendedor é uma situação constrangedora, pode acreditar!

Depois de alguns anos tendo de lidar com esse problema da micose nas unhas, eu decidi que tinha de tomar uma decisão para ter de volta a minha qualidade de vida, auto estima e estética dos meus pés e foi nessa época em que eu conheci essa caneta para fungos que é muito prática e 100% natural que acabou com os fungos das nossas unhas.

O que eu fiz por mim para acabar com o sofrimento da micose nas unhas

Sabemos que os medicamentos antifúngicos, além de serem hepatotóxicos, ou seja, podem causar lesões no fígado além de causar vários efeitos colaterais, também são muito caros e eu já estava cansada de tantos tratamentos sem sucesso e de tanto dinheiro jogado fora. Foi então que conversando com a minha podóloga ela me apresentou essa caneta.

NailCure

Interessei-me pelo produto e comecei a buscar por relatos de pessoas que já tinham tratado as suas micoses com ela e fiquei surpresa por descobrir quanta gente já tinha passado pelo mesmo problema e felizmente, tinham tido resultados maravilhosos com essa caneta antifúngica.

Fiquei surpresa também ao descobrir que essa caneta em questão por ser um produto natural tem a liberação da ANVISA, que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Esse é um órgão que se dedica a fiscalizar produtos que são vendidos para a saúde e bem-estar, assegurando que não se trate de algo prejudicial e que coloque em risco os seus usuários.

Com todas essas informações, eu decidi que seria melhor eu começar a fazer uso da caneta e a comprei. Nem posso expressar a minha felicidade quando, depois de alguns dias, eu comecei a usá-la e percebi que minhas unhas estavam bem melhores, aquela massa alta e áspera e o mal cheiro já estavam bem melhores.

Confesso que eu e meu marido ficamos muito felizes! Eu em poder usar sandálias e não ter mais vergonha em experimentar um sapato na hora que vou comprar e meu marido em poder usar o vestiário da academia sem sentir vergonha e ser motivo de chacota pelos amigos.

Os resultados são reais e eu passei a fazer parte do time que tem relatos de muita satisfação sobre esse produto.

Como essa caneta funciona?

Onicomicose é o nome mais comum das infecções causadas por fungos, que acometem as unhas e o tecido ao redor, as dobras periunguais. A doença pode afetar tanto as unhas das mãos quanto as dos pés. Em geral, a unha do dedo grande do pé (hálux) conhecido como Dedão é o ponto mais vulnerável a infecção fúngica, uma vez que o uso rotineiro de calçados fechados cria o ambiente adequado para a proliferação dos fungos, que penetram através de pequenas lesões na pele e se instalam debaixo das unhas.

"Quando temos uma onicomicose, nós temos um patógeno [fungo] capaz de infectar outras unhas e a nossa própria pele, favorecendo a entrada de bactérias que podem causar infecções, como a erisipela. Além disso, se não tratarmos, podemos transmitir o fungo para outras pessoas que se relacionam conosco"

- explica o farmacêutico Hyllo Baeta, coordenador de Microbiologia do laboratório Geraldo Lustosa.

São considerados fatores de risco para o desenvolvimento da onicomicose:

  • Idade – Depois dos 40 anos, o risco da onicomicose aumenta, especialmente porque as unhas crescem mais devagar à medida que as pessoas envelhecem;
  • Microtraumas repetitivos sobre a lâmina ungueal relacionados à prática de esportes, pois podem provocar lesões na pele que servem de porta de entrada para os fungos;
  • Sistema imunológico debilitado;
  • Uso prolongado de antibióticos;
  • Diabetes e suas complicações;
  • Histórico familiar da doença;
  • Má circulação do sangue periférico;
  • Erisipela;
  • Infecções de pele;
  • Fungemia (fungo no sangue).

Os sintomas variam de acordo com cada pessoa, porem os sintomas mais comuns são:

  • Variação da cor da unha, que se torna esbranquiçada e/ou adquire tons amarelados ou escuros;
  • Onicólise – descolamento da borda livre que começa pelos cantos da unha e deixa um espaço oco sob a lâmina, onde se acumulam fungos, bactérias e restos de queratina;
  • Espessamento – as unhas ficam mais duras, mais grossas e opacas;
  • Leuconia – manchas brancas se instalam na superfície da unha (lâmina ungueal);
  • Destruição da lâmina e deformidades que se instalam porque as unhas se tornam mais frágeis e quebradiças;
  • Dor de intensidade variável ;
  • Odor desagradável.

Felizmente, é justamente sobre esses sintomas que a caneta NailCure atua e a sua eficiência vem de estudos comprovados cientificamente, por Naturopatas dos EUA. Sua fórmula é capaz de penetrar profundamente no leito ungueal ao contrário de outros produtos ou da maioria dos tratamentos, NailCure foi projeta para penetrar nas unhas e na pele. Possui um sistema de aplicação do produto nos pontos mais difíceis, como por exemplo debaixo das unhas.

A caneta NailCure contém uma fórmula avançada de ingredientes concentrados de grau médico, incluindo tolnaftato ativo e óleo da arvore do chá, esses ingredientes contribuem para propriedades curativas e amplo espectro nessa fórmula exclusiva. Não contém produtos químicos, conservantes artificiais, lanolina, álcool, parabenos, esteroides, petroquímicos ou fragrâncias.

O que aconteceu comigo quando eu comecei a usar NailCure?

Sabemos que todo tratamento de micose leva um longo tempo para que começamos a ver os resultados. Comecei a usar NailCure de acordo com a recomendação do fabricante, 3x ao dia, nas primeiras semanas notei que minhas unhas estavam com menos odor e aquela massa que havia encima da unha havia melhorado muito e algumas unhas estavam mais claras, sem aquela cor escura.

Em pouco mais de alguns meses, eu já estava com a minha unha praticamente normal, conseguindo esmaltar e tendo o prazer de poder usar uma sandália novamente. Com o meu marido o tempo foi praticamente o mesmo, usamos diariamente o produto conforme orientação do fabricante e adquirimos o kit 5 que é o recomendado para um tratamento eficaz.

Ter de volta a sensação de poder usar uma sandália e não me preocupar mais em esconder as minhas unhas é maravilhoso.

Conclusão

Se a minha história é semelhante à sua e você também tem de viver escondendo suas unhas com vergonha, vale a pena usar essa caneta e recuperar a sua liberdade e estética dos pés e de poder usar um sapato sem limitações e sem medo.

Onde posso comprar?

Dificilmente recomendamos algum produto no nosso site ou na revista, mas com as evidências de que esse produto realmente funciona e a satisfação garantida, sentimos que nossos leitores iriam gostar da dica. Além disso, a empresa responsável pela venda do NailCure no Brasil confia tanto no seu produto, que oferece uma garantia de 100% de satisfação, basta entrar em contato com a empresa caso não estiver satisfeito com o produto e eles devolvem 100% do dinheiro pago.

Importante: segundo o fabricante, NailCure só está disponível para compra através da internet, e não é vendido em lojas especializadas. De acordo com a empresa, isso é porque a demanda pelo produto está tão alta, que o pouco estoque que eles têm é vendido em poucas horas através do site.


terça-feira, 21 de setembro de 2021

Escutatória - Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que: "não é o bastante não ser cego para ver as arvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí gente que não é cego abre os olhos. Dinate de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as arvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não ve porque as janelas dele estão fechadas.O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As arvores e as flores entram. Mas coitadinhas delas entram e caem num mar de ideas. São misturas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as arvores e as flores Para se ver é preciso que a cabeça esteja vazia. Faz muito tempo, Eu ia de ônibus. Atrás duas mulheres conversavam. Uma delas contava paea a amiga os seus sofrimentos. ( Contou-me uma amiga nordestina, que o jogo que as mulheres do nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida.Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi la que a opera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanalise....). Voltando ao ônibus. falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia e a enfermeira nunca acertava, dos vomitos e das urinas. Era um relato comovente de dor.Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi foi o seguinte: "Mas isso não é nada..." A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e gignos de uma opera que os sofrimentos da primeira. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade : a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor sem misturar o que o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz nao fosse digno de descansada consideração e precisasse ser comtemplado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais as duas mulheres do ônibus.

domingo, 12 de setembro de 2021

Oração à Virgem de Caacupé



Senhora Sagrada de Caacupé,
Sol radiante da nova civilização,
cobre-nos com Teu manto,
ilumina nossos caminhos através de Teus Olhos,
desperta Cristo em nossos corações,
para que vivamos a salvação.

Amém.

sábado, 11 de setembro de 2021

11/09/2021

Só depois de colocar em prática o que você vai saber se funciona.
Pode funcionar para os outros, mas e para você? Lembre-se você não pode se apropriar das experiências espirituais de outra pessoa.

Tudo pela libertação das almas


Os rituais de cada tradição religiosa para honrar a passagem de seus entes queridos

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Ter, 13/02/18 - 02h00
Tudo pela libertação das almas

O número sete está presente na Bíblia em várias partes e significa a perfeição. Em sete dias Deus criou o mundo e descansou. Mas a perpetuação de ritos pós-morte que incluem os sete dias estão presentes também em outras tradições.

“A oração aos antepassados é um rito importante do budismo porque quando o espírito passa para o mundo espiritual, ainda não está definido o local que ele vai ocupar. Ele é levado por um antepassado a um tipo de ‘sala de espera’ e, durante esse período, passa por sete julgamentos”, ensina Eraldo Pires do Nascimento, oficiante religioso da Seicho-No-Ie do Brasil.

Missas periódicas são realizadas em memória do morto. Considera-se que a evolução do falecido acontece de sete em sete dias, ou seja, o ser deixa o mundo e segue em direção a um estágio superior. No sétimo dia celebra-se o cumprimento da primeira etapa de uma longa jornada (sete julgamentos). “A cada sete dias, o espírito, na condição de espectador, passa por um julgamento em que revê tudo o que fez em sua vida terrena. Quanto mais ele se arrepende das coisas erradas que cometeu, mais ele se eleva espiritualmente”, revela o oficiante.

O primeiro julgamento ocorre exatamente no sétimo dia, quando o espírito relembra seus atos na Terra. “A percepção de seus acertos gera no espírito alegria, mas ele também vê tudo o que fez de errado. Nesse momento o espírito se arrepende do que fez e, assim, ele vai se purificando”, comenta Nascimento.

O correto seria realizar uma cerimônia a cada sete dias, mas normalmente elas acontecem no sétimo e no 49º dias. A cerimônia do sétimo dia tem por objetivo dar forças para que o espírito reveja tudo que fez de errado e, assim, vá se purificando. Somente no 49º dia é que será definido o local que ele ocupará no mundo espiritual, e essa cerimônia tem por objetivo fazer com que o espírito siga o caminho correto da evolução no mundo espiritual”, diz o oficiante.

Há ainda outras cerimônias especiais na cultura budista japonesa. “No 49º dia, após sete semanas do falecimento, a pessoa já cumpriu todas as etapas e está pronta para o renascimento no mundo espiritual. No 100º dia algumas famílias realizam uma missa que celebra o fim do período de concentração e treinamento (ritual xintoísta). No budismo chinês, após um ano de morte termina o luto pelo falecimento. As demais missas representam uma homenagem periódica ao falecido, celebrando sua evolução constante. Ainda na tradição japonesa, após 50 anos, acredita-se que o espírito do falecido perde sua individualidade e se funde com os espíritos de seus ancestrais em outro plano”, diz Nascimento.

No Japão existe até hoje a lei do morgado, em que é dado ao filho mais velho o direito de ficar com o oratório dos pais e até mesmo a casa paterna. Não se trata de uma obrigatoriedade, apenas uma prioridade, e caso ele não possa assumir, pode passar para qualquer outro filho.

“Quando os pais estão vivos, é comum os filhos os visitarem semanalmente, mas, depois que eles morrem, a família quase não se encontra mais. Então, quando o oratório vai para a casa de um dos filhos, ela torna-se a casa matriz da família, onde os parentes passam a se reunir e orar pelos entes queridos”, finaliza Nascimento.

 

A cabeça do morto deve ser enterrada em direção a Meca

A morte na religião islâmica tem rituais um pouco diferentes dos do cristianismo. “Não há um velório, e o corpo é exibido publicamente apenas durante o tempo das orações fúnebres, que podem ser realizadas na casa da própria família ou no cemitério. Os muçulmanos também não costumam prantear (descontroladamente) em público, sendo discretos em seus sentimentos. Obviamente, não é proibido chorar ou lamentar a perda de um ente querido, mas eles são educados, convivendo com a morte como parte da vida, sem descontroles”, informa o sheik Yussufo Omar, auditor halal da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil.

Os muçulmanos são enterrados sem caixão, a menos que a legislação local impeça esse gesto. “Os corpos das mulheres são envolvidos em três peças de roupas e dois panos brancos, preferencialmente, e os dos homens, em apenas três panos brancos, de qualquer origem, com exceção da seda. A cabeça do morto deve ser enterrada em direção a Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, conforme manda a tradição. O islã não aceita a cremação”, diz o sheik.

Para a tradição islâmica, a oração fúnebre é muito rápida. Após a primeira exaltação, recita-se o primeiro capítulo do Alcorão, e, após a segunda, são pedidas bênçãos ao profeta Maomé. Na terceira, pede-se por aquele falecido, e, na quarta segue-se uma súplica por todos os mortos.

 

Missa une elementos divinos e terrenos

A Igreja Católica oferece dois rituais que envolvem a pessoa falecida e também os familiares e amigos: o das exéquias ou de encomendação da alma e a missa de sétimo dia.

“O ritual das exéquias é realizado durante o velório. O padre faz algumas orações pelo falecido, lê o evangelho e explica para os presentes o significado da morte e da ressurreição. Depois asperge água benta no morto e nas pessoas presentes. É um ritual não apenas para o morto, mas também para os presentes, a fim de transmitir palavras de conforto, fé e esperança e nossa crença cristã na ressurreição”, explica o padre Renato Alves de Oliveira, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Mas por que a missa realiza-se no sétimo dia? “Um forte simbolismo do cristianismo é que o sete é a soma de três (as três pessoas da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo), mais quatro, que simboliza os quatro elementos que compõem a ordem (terra, ar, água e fogo) ou os quatro pontos cardeais. Quando os três elementos divinos se unem aos quatro elementos terrenos temos o sete, que é o número da plenitude, da totalidade, da perfeição porque envolve o céu e a terra”, ensina o padre.

Para a fé cristã católica, “a alma é única, individual e encarna uma única vez”, finaliza o professor.

 

Lápide só após um ano do falecimento

Para os judeus, uma vez feito o enterro, o enlutado, chamado “avel”, entra em uma fase intensa de luto, que dura sete dias a partir da data do funeral, chamada “shivá” (sete), mas é suspensa no Sabá e termina com uma festividade”, explicam David J. Goldberg e John D. Rayner, autores do livro “Os Judeus e o Judaísmo”.

A lápide (matzeivá) é erigida um ano após o falecimento. A inscrição normalmente inclui um acrônimo hebraico que quer dizer “que a alma dele (ou dela) esteja indissoluvelmente ligada ao feixe da vida eterna”.

FOTO: arquivo pessoal

“Quando o espírito passa para o mundo espiritual ainda não está definido o local que ele vai ocupar.”

Eraldo Pires

 

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O DIPLOMATA DO MAL(Um perigo escondido)



Juventino Tininho Silva, 29 Agosto 2021


Yang Wanming, 64 anos, mestre em Economia e doutor em Direito, atualmente Embaixador da China no Brasil, recebeu uma missão do Partido Comunista Chinês: desestabilizar o governo e derrubar, a qualquer custo, o presidente Jair Bolsonaro.

Wanming é um competente agitprop e por onde passou deixou sua marca indelével, casos do México, onde foi conselheiro da Embaixada, Chile e Argentina ( nestes dois últimos, ocupou o cargo de Embaixador).

Em todos os 3 países, Yang Wanming foi bem sucedido em sua missão de agitador e os deixou com um comunista favorável a Pequim no Poder, casos da Argentina e México, e um país destroçado pelo caos e propenso a colocar um comunista populista no poder, caso do Chile.

Para levar a cabo sua incumbência, Wanming tem à sua disposição bilhões de dólares, para "garantir" apoio de governadores, senadores, deputados federais e estaduais, bem como de prefeitos e vereadores, na área política.

Em outra esfera, nosso personagem compra, a peso de ouro, juízes de tribunais superiores e de demais instâncias, empresários, formadores de opinião, artistas de todas as áreas, donos de jornais e seu staff - jornalistas, editorialistas, articulistas e colaboradores -, empresários de pequeno, médio e grande porte, inclusive banqueiros, e quem mais possa contribuir para o sucesso da causa comunista chinesa e da missão que o trouxe ao Brasil.

Um exemplo de sua atuação junto ao Poder Legislativo é o empenho e presteza com que o Senado "discutiu" e "aprovou" o polêmico projeto que permite vender a estrangeiros 25% do território nacional. 

O autor deste flagrante "favor" a Yang Wanming é o senador Irajá Silvestre Filho, do Partido Social Democrata - PSD do Tocantins, filho da, como direi, polêmica, escrota, imbecil e que atua sempre em desfavor do Brasil, a amiguinha favorita de Dilma Rousseff, a previsível Kátia Abreu.

Outra coisa que teve a mão suja de Wanming foi a absurda cassação das prerrogativas do presidente Bolsonaro para fazer frente à pandemia e sua transferência para governadores e prefeitos, digamos, mais suscetíveis à orientação de Pequim e que deram uma substancial ajuda na sua principal missão, citada no início: desestabilizar o governo Bolsonaro com a adoção de intermináveis lockdowns, inconstitucionais toques de recolher, fechamento de indústrias e comércio para prejudicar a economia, fechamento de escolas, vacinação indiscriminada, uso obrigatório de máscaras e a adoção de quaisquer coisas que obrigassem o cidadão brasileiro a abdicar de seus direitos e liberdades.

Como se vê, até agora Yang Wanming ainda não derrubou Bolsonaro e o substituiu por um presidente dócil e obediente ao Partido Comunista Chinês, como fez na Argentina e no México, mas, com a ajuda de brasileiros traidores, está deixando o caminho aberto para isso, instaurando o caos e a cizânia, estimulando discordâncias e patrocinando, abertamente, sindicatos e "movimentos sociais" da esquerda, tal como fez no Chile.
De 👁 no chinês.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

mdb

De acordo com uma fonte do MDB, o posicionamento de hoje do Bolsonaro integra um acordo que já vinha sendo construído nas últimas três semanas entre Ciro Nogueira, Gilmar Mendes, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. 

Com a forte adesão popular, Bolsonaro buscou solidificar esse acordo. E consiste no seguinte:

- Ação no STF que pede derrubada dos decretos de armas será rejeitado;

- Inquérito dos atos antidemocráticos será assumido pela PGR;

- Nova regulamentação em torno da raposa Serra do Sol;

A nível legislativo, a negociação incluiu:

- Emenda Constitucional para regulamentar um ponto da CF para o STF só carimbar em torno de ações que sejam constitucionais ou inconstitucionais, o resto é de autonomia do Legislativo ou até mesmo de instâncias inferiores do Judiciário;

- ICMS fixo;

- Aprovação do Auxílio Brasil;

- Solução dos precatórios;

- Aprovação de Mendonça pro STF.

Coube ao Bolsonaro esvaziar as manifestações dos caminhoneiros, evitar desabastecimentos e dar andamento aos planos econômicos para reduzir inflação e afins.

E a nível político, a participação do Michel Temer foi para o Bolsonaro avalizar no ano que vem a candidatura do Temer para deputado federal e ele presidir a Câmara após o biênio do Lira. Foi isso costurado hoje e negociado ao longo das últimas três semanas. Se serão cumpridos, não sabemos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O FLANELINHA E O NAVIO

Domingo último, o Presidente da República foi ao cemitério, para o enterro da mãe de um ex-funcionário do seu gabinete de deputado federal. Caminhou até a sepultura com o braço sobre os ombros do filho órfão, entre as pessoas do cortejo. Três dias antes, havia ido a uma favela construída sobre um antigo lixão, a Cidade Estrutural, para retribuir a visita que recém lhe fizera, no Palácio do Planalto, a menina usada para uma fakenews, em que supostamente recusava o cumprimento do Presidente. Mais uma vez se expôs.

Essas últimas sortidas do presidente mostram que nem o cargo maior da República nem a facada do ex-PSOL Adélio Bispo mudaram o seu modo de ser Bolsonaro. Um risco para a segurança, tal como acontecia, durante a campanha, e teve resultado dramático. O sonho da oposição é que esse Bolsonaro mude, pois foi esse Bolsonaro que derrotou todos os candidatos – ao contrário do que afirmavam pesquisas. Derrotou as pesquisas e os que pensavam, com arrogância, que poderiam conduzir a cabeça do eleitor. Com as redes sociais, o eleitor se libertou.

Nesses quatro meses de governo, o que se tem visto e ouvido é que os opositores parecem estar ainda em campanha, num terceiro turno, com sede de vingança pela derrota nas urnas. O estilo aprovado nas urnas virou governo do país, mas muita gente gostaria que o setor público federal continuasse com os velhos vícios, para manter as mamatas, os cargos, os benefícios, a pregação destrutiva do país. Não aceitam a mudança e criam ficções, ainda na tentativa de convencer a opinião pública e enfraquecer o governo. Uma parte mais ingênua do governo é usada, ao dar respostas a provocações.

Um flanelinha num Centro Comercial de Brasília me abordou, outro dia, dizendo que não havia votado em Bolsonaro, e que não gosta dele, “mas agora que ele é presidente, não adianta mais chorar, porque estamos todos no mesmo barco. Não dá prá deixar o navio afundar só porque eu não gosto do capitão”. Pragmatismo do cidadão flanelinha. Reforma da Previdência, reforma das leis penais, liberdade econômica; corte de mordomias, benefícios, favores e populismos; respeito à independência de poderes, aposta na responsabilidade do Legislativo, enxugamento do estado, é o mínimo necessário para o país se recuperar de anos de corrupção, desperdício e negação da idéia de Ordem e Progresso.

Alexandre Garcia

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Senhor

“Senhor, tranqüiliza o nosso espírito. Que os nossos pensamentos se acalmem dentro de nós. Sabemos que, no momento justo, solucionarás todos os nossos problemas.
Que façamos silêncio em nós para escutarmos o que nos aconselhas. Ouvindo-te, nada de mal nos sucederá.
Não nos deixes agir precipitadamente.
Que a nossa decisão seja o reflexo da Tua vontade.
Acalma-nos, Senhor, para que tudo se acalme à nossa volta, para que emudeçam as vozes agressivas e a tormenta pare de soprar.
Que a Tua paz invada o nosso coração e que, nela nos deixemos estar, sem que coisa alguma dela nos afaste!”

Assim seja... Boa Noite!!!

“ NOVO SISTEMA EDUCACIONAL NO JAPÃO”


 É tão revolucionário que treina as crianças como "Cidadãos do mundo", não como japoneses.  Um esquema piloto revolucionário chamado "Brave Change" (Futoji no henko), baseado nos programas educacionais Erasmus, Grundtvig, Monnet, Ashoka e Comenius, está sendo testado no Japão.  É uma mudança conceitual.  Eles compreenderão e aceitarão culturas diferentes e seus horizontes serão globais, não nacionais. O programa de 12 anos é baseado nos seguintes conceitos:

 - Zero fillers.
 - Zero tarefas.
 - E tem apenas 5 disciplinas, que são:

 1. Aritmética de negócios.
 Operações básicas e uso de calculadoras financeiras.

 2. Leitura.
 Eles começam lendo uma folha diária do livro que cada criança escolhe e terminam lendo um livro por semana.

 3. Cidadania.
 Entendendo isso, como total respeito às leis, valor civil, ética, respeito às regras de convivência, tolerância, altruísmo e respeito à ecologia e ao meio ambiente.

 4. Computação.
 Escritório, internet, redes sociais e negócios online.

 5. Idiomas.
 4 ou 5 alfabetos,  entre japonês, latim, inglês, alemão, chinês, árabe;  culturas, religiões, com visitas de intercâmbio de socialização a famílias de cada país durante o verão.

 Qual será o resultado desse show?

 Jovens que aos 18 anos falam 4 línguas, conhecem 4 culturas, 4 alfabetos.

 - Eles são especialistas em utilizar seus computadores e telefones celulares como ferramentas de trabalho.
 - Eles lêem 52 livros todos os anos.
 - Respeitadores da lei, ecologia e convivência.
 - Eles lidam com aritmética de negócios e finanças na ponta dos dedos.

 Contra eles vão competir nossos filhos!  E quem são nossos filhos?

 • Caras que sabem mais sobre as fofocas do desfile, que  conhecem os nomes e a vida de artistas famosos, mas sem história, literatura ou matemática, entre outros ...

 • Meninos que falam apenas mais ou menos espanhol, que soletram mal, que odeiam ler livros, que não podem pagar a falência, que são especialistas em "trapacear" nos exames e em desrespeitar as regras aos olhos dos pais e educadores.

 • Meninos que passam mais tempo assistindo e aprendendo as bobagens da internet, televisão ou jogos de "futebol" e ídolos, do que estudando ou lendo, quase sem entender o que lêem, e por isso acreditam que um jogador de futebol é superior a um cientifico.

 • Meninos que são chamados de homo-vídeos, uma vez que não são adequadamente socializados, mas sim
 que eles são estúpidos, zumbis de iPhone e Android, tablets, skates, Facebook, Instagram, chats;  onde só falam das mesmas bobagens que enumeramos antes ou com jogos de computador, num claro isolamento que conhecemos como autismo cibernético e que ameaça a liberdade, a educação, contra a sua autoestima, autonomia, contra o respeito pelos pais ou pelos outros, contra o meio ambiente, a solidariedade, a cultura e promover um alarmante egoísmo deixando uma sociedade cega

 Acho que temos muito trabalho a fazer.

 Passe adiante se você o considerar valioso.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

A traída, a amante: silenciadas, elas atuaram na independência do Brasil

Maria Quitéria de Jesus se destacou nas guerras de independência do Brasil, lutando na Bahia - Divulgação
Maria Quitéria de Jesus se destacou nas guerras de independência do Brasil, lutando na BahiaImagem: Divulgação
Lilia Moritz Schwarcz

Colaboração para Universa

07/09/2021 04h00Atualizada em 07/09/2021 10h45

Maria Leopoldina foi conselheira política de dom Pedro 1º e articuladora da independência do Brasil. Ficou historicamente conhecida como uma mulher traída ou a cunhada de Napoleão Bonaparte.

E qual foi o destino da Marquesa de Santos? Domitila de Castro do Canto e Melo era conhecida no Primeiro Reinado por ter encantado o primeiro imperador do Brasil não só por seus dotes físicos, mas também por sua inteligência. Dizia-se que ela sabia, como ninguém, administrar e negociar influências dentro da corte. Já na história nacional, porém, ela não passou de "amante de rei".

Mulheres nunca ganham protagonismo na história do Brasil. Basta reparar como, num país de maioria feminina, quase não existem protagonistas na nossa história oficial. E o mesmo processo de silenciamento ocorre com a história da independência do Brasil.

As poucas figurantes mencionadas surgem sempre caracterizadas a partir de seus laços familiares. A Princesa Isabel é constantemente lembrada como "a filha de dom Pedro 2º" que lhe concedeu "a honra de promulgar a Lei Áurea". Como se ela não tivesse vontade própria e agisse apenas sob a égide do pai e do marido: o conde D'Eu.

Outro caso: Carlota Joaquina, que tinha grande autonomia política e pessoal --chegou inclusive a tramar a favor do reino de Espanha --, aparece quase que exclusivamente como a "mulher traiçoeira de dom João 6º".

Fingiu ser homem e entrou no exército

E se a história tratou de apagar e subordinar as mulheres da elite, o que dizer das personagens femininas pertencentes ao povo? Aí o silenciamento foi ainda mais radical: tratou-se basicamente de um enterramento.

Maria Quitéria de Jesus, por exemplo, destacou-se nas guerras de independência do Brasil, lutando como combatente na Bahia. Aliás, fingiu ser homem para poder entrar no exército, uma vez que a instituição só admitia integrantes do sexo masculino.

A jovem juntou-se então às tropas que lutavam contra os portugueses, em 1822, e utilizou o nome de seu cunhado: era o soldado Medeiros, já que somente homens faziam parte do exército brasileiro. Semanas depois de entrar nos conflitos, Maria Quitéria teve sua identidade revelada. Mesmo assim, permaneceu no exército, por conta de sua habilidade com o manejo de armas.

Maria Felipa é outra protagonista baiana, negra e natural da Ilha de Itaparica. Tomou parte das batalhas pela independência do Brasil, na Bahia, comandando cerca de 40 mulheres que foram responsáveis por queimar 42 embarcações portuguesas.

Ela também ficou conhecida a partir de um episódio lendário da "surra de cansanção" (vegetal que provoca urticária e sensação de queimadura) usada para derrotar os soldados portugueses.

Vale a pena se lembrar de Joana Angélica que se destacou, também na Bahia, por conta da coragem com que enfrentou as tropas portuguesas dispostas a invadir o Convento da Lapa, localizado no centro da cidade de Salvador. Joana Angélica de Jesus morreu em 1822, assassinada por tropas portuguesas.

"Independência ou morte"?

Hora de perguntar: que "7 de setembro" você pretende celebrar?

Vamos lembrar apenas do famoso episódio do "Independência ou Morte" bradado às margens do Ipiranga --um evento majoritariamente colonial, europeu e masculino, protagonizado pelo príncipe português Pedro 1º? Ou vamos começar a olhar para outras experiências, trajetórias e, no limite, independências?

Pois elas são muitas e bem mais inclusivas, pois lideradas por negros e negras, indígenas e muitas mulheres.

A pergunta não é retórica, sobretudo diante desse 7 de setembro de 2021, com o governo procurando sequestrar símbolos, palavras de ordem e eventos. Independência e liberdade sempre foram conceitos em litígio no Brasil: difíceis de conquistar e ainda mais complicados de manter.

Proponho, então, uma nova convocação cívica para imaginar um Brasil diferente, muito menos polarizado e armado (literal e metaforicamente), e, na via oposta, bem mais generoso pois referido ao que é de todas, todes e todos nós, e faz parte do espaço cívico que precisamos, com urgência, reconquistar e pactuar.

*Lilia Moritz Schwarcz é antropóloga, historiadora, professora da USP (Universidade de São Paulo) e de Princeton e curadora-adjunta para histórias e narrativas do Masp (Museu de Arte de São Paulo); é autora, com Flávio dos Santos Gomes e Jaime Lauriano, do recém-lançado "Enciclopédia Negra: Biografias Afro-Brasileiras" (ed. Companhia das Letras)

 Errata: o texto foi atualizado
Diferentemente do publicado, a expressão associada a Dom Pedro I em 7 de setembro é "Independência ou morte".

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