sábado, 30 de janeiro de 2021

É ou não uma cegueira ideológica?



Por Paulo Cursino 

Quem fez faculdade de propaganda e marketing conhece bem o case do Leite Moça no Brasil, um dos mais clássicos. Nos anos 20 do século passado, o leite condensado não era utilizado para fazer doces, era apenas uma fonte alternativa ao leite fresco. Bastava aquecer, dosar com água, que garantia o alimento da criançada. Pergunte a seus avós ou bisavós. Em uma época onde geladeira era artigo de luxo o leite condensado era o produto perfeito, pois era fácil de guardar e estocar por longos períodos. Com a popularização dos refrigeradores nos anos seguintes o leite condensado perdeu mercado e precisou encontrar outros nichos. Foi então que a Nestlé resolveu investir nos doces, cremes e bolos e recriou o produto, encontrando uma nova função e garantiu sua sobrevivência. 

Esta breve historinha vem bem a calhar hoje por conta da fake news mais estúpida plantada pelos detratores do atual governo. Porque, poucos sabem, mas até hoje Ministério da Defesa e Funai dependem de leite condensado pelos mesmos motivos. Em locais distantes, pouco acessíveis, não é viável o transporte e armazenamento de leite fresco, pois estraga rápido. Sim, mesmo depois de um século o Brasil ainda precisa de leite condensado pelos mesmos motivos de nossos avós. O desconhecimento da nossa elite pensante sobre história e geografia do próprio país é tão grande que a maioria acha que leite condensado só serve para fazer cajuzinho. Em outras palavras: a tua indignação com as compras de leite condensado do governo só não é maior do que a tua ignorância sobre o próprio país.

Neste momento estou apenas observando até onde vai esta ignorância e tentando ver quando a turma progressista de Projac, cartunistas engajados, e esquerdistas de Iphone em geral, sustentarão esta fake news com piadinhas e memes. Estou adorando ver a corda esticando. Já há os que se deram conta da burrada e bancam os cínicos. Mas ainda há os irremediáveis de sempre que realmente acreditam que Bolsonaro passou 15 milhões de leite condensado em pão francês e comeu no café da manhã. Já recebi até WhatsApp de tia com a explicação correta – o povo costuma ser mais esperto que muito formador de opinião nessas horas – e estamos presenciando apenas mais uma desmoralização para o já combalido jornalismo brasileiro. Nem falo mais nada, cansei. Todo mundo já sabe que é uma compra corriqueira normal do governo brasileiro feita desde sempre. Aliás, até o governo Dilma gastava mais do que isso. Basta procurar pra saber. Pesquise. Use o Google. Mas aí é que está: não procuram, não querem, esta turma não tem coragem de lidar com a verdade, porque estragaria a narrativa. As discussões na rede realmente viraram implicância de crianças em playground onde o que importa é a birrinha, não o fato. Jogam a mentira para ver se cola e pronto. Porque nada nisto faz sentido. 

Estão criticando as Forças Armadas e tudo o mais. Ora, quem serviu quartel – e eu servi – sabe que sempre rola um pudim de leite algum dia da semana em bandejões, não é algo anormal ou absurdo, até mesmo em outras repartições. Acho impressionante como as pessoas se indignam com coisas tão simples e óbvias. A elite que nunca comeu um sagu de escola municipal na hora do recreio não faz ideia de como o estado gasta com as pessoas. Sim, há doces. Sim, há leite. Sim, há até chicletes. Você pode até discordar de um item ou outro, vá lá, eu também discordo. Mas antes é preciso saber como a coisa funciona. Só intolerantes criticam o que desconhecem. Não é a indiscrepância do governo o que está sendo exposta, mas, mais uma vez, a sua completa ignorância de como funcionam as contas do estado, o governo, e o Brasil. Ontem um idiota útil chegou a postar aqui, em um post meu, uma ordem de compra, ou de licitação, sei lá, com o suposto preço de R$ 162 reais por caixinha tetra pak de 365g. Na verdade tratava-se do preço de DUAS CAIXAS com trinta latinhas ou caixinhas cada, uma mera marcação de sistema, até porque não faz sentido comprar apenas duas latas para uma unidade do exército ou quartel que seja. Acreditar no superfaturamento de apenas DUAS LATAS é algo tão idiota que se eu colocar num filme ninguém acreditaria. O cara não entende o básico do básico. Quando se superfatura algo, fatura-se com o todo, até para não dar na cara, qualquer um que acompanha política sabe isso. Se você acredita mesmo em DUAS latas superfaturadas, está passando recibo de iletrado, de quem não entende o que lê, ou não sabe pensar. Faturar apenas duas latas por mais de trezentos reais é burrice demais para qualquer governo, até mesmo para o atual. 

O fato é que a gritaria ganhou rede, já foi desmentida hoje por gente séria e agora, mesmo assim, mesmo ganhando ares de farsa, ninguém quer voltar atrás e assumir o mico do mico. Virou aquela "brincadeirinha!" de uma pessoa que fala uma merda a sério e depois tenta disfarçar na mesa. Desculpa, pessoal, mas todo mundo viu: você é um papagaio que apenas repete o que te ensinam a repetir. Todo mundo agora sabe que não é verdade, mas dane-se, o importante é tentar causar dano no Darth Vader no poder, ainda que seja com mentiras. "Ah, Cursino, isso faz parte do jogo político, deixa pra lá". Já deixei muita coisa passar, acreditem, porque cansa explicar o óbvio sempre. Porém, acho que sempre vale o toque: um ataque mentiroso como este pode dar até mais força para o governo que seus críticos tanto detestam. A sua desonestidade ao apoiar uma fake news joga contra qualquer discurso de mudança, sinto muito. Porque, supondo que o presidente seja realmente desonesto, responda depois de pensar um pouco: por que o povo trocaria um lado desonesto por outro? Na boa, vocês não estão mandando bem há muito tempo. Só o seu coleguinha de trabalho é que acha. Se quiserem mudar alguma coisa em 2022 comecem mudando a si mesmos. Nunca vá pela manchete, leia a notícia toda, e DUVIDE sempre. Faz bem para a cabeça e para todo mundo. A única certeza nisto tudo é que política é um troço tão nefasto que nem com leite condensado ela melhora. Sério, na boa: vá fazer um pudim que você fará mais pelo país do que vem fazendo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

ENSINAMENTO DO DIANÃO FIQUE IRADO [continuação]


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[...] Gostaria de voltar ao assunto das dívidas, baseado na minha experiência: a causa da dívida é a precipitação, a qual acaba forçando a situação. Haja o que houver, jamais se deve fazer isso, pois esta é a pior escolha.

Aquilo que é realizado, forçando-se a situação, poderá até mesmo resultar em um sucesso temporário. Contudo, em algum momento e infalivelmente, a pessoa acabará deparando-se com um inesperado obstáculo. Por essa razão, apesar de achar que a situação evoluiu rapidamente, terá que voltar ao ponto de partida e corrigi-la.

Exemplificando, a causa da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial se deu porque tudo era realizado irracionalmente.

Para começar, na ocasião em que a pessoa se precipita ou força a situação, sua mente perde a tranquilidade e, por isso, não surgem boas ideias. Nesse caso, ela não deve, de forma alguma, tentar fazer alguma coisa a todo custo. Só deve fazê-lo, depois de surgir uma boa ideia, isto é, após cuidadosa reflexão. Como dizem: "Pensar muito bem antes de agir e, quando agir, ser de forma decisiva".

Portanto, uma dívida poderá até ser contraída após minuciosa análise e em caso de certeza do seu pagamento e de sua absoluta necessidade. Assumindo a dívida, esta deve ser liquidada o quanto antes e jamais ser prorrogada.

De fato, saldar a dívida é, quase sempre, muito difícil. Se a dívida se prolongar por muito tempo, os juros aumentarão, e o sofrimento psicológico torna-se grande, o que leva à perda da paz de espírito, prejudicando o fluxo das boas ideias e a inteligência. Por conseguinte, não há como ter êxito no trabalho.

Existem dívidas ativas e passivas.

As ativas são para investir na expansão dos negócios e as passivas, para cobrir os prejuízos. Embora, muitas vezes, as ativas sejam inevitáveis, as passivas nunca devem ser contraídas. Se formos vítimas de prejuízos, devemos deixar de lado as falsas aparências e, reduzindo os gastos, esperar que surjam novas oportunidades.

Há, ainda, um ponto sobre o qual desejo chamar a atenção: evitar ser ganancioso. Como diz o provérbio: "Quem tudo quer, tudo perde". A causa de oito a nove entre dez perdas ou prejuízos está no excesso de ganância.

Frequentemente, deparamo-nos com pessoas que nos propõem o pretenso "negócio-da-china", mas devemos saber que, no mundo, é praticamente impossível ocorrer situações tão oportunas. Por esse motivo, devemos nos acautelar com esse tipo de negócio.

Geralmente, os empreendimentos que não se mostram muito atraentes em primeiro momento, são os que, ao contrário, oferecem melhores perspectivas a longo prazo.

A respeito disso, vou apresentar minha experiência.

Em determinada época, desejando saldar as dívidas o quanto antes e obter ainda mais fundos para impulsionar a obra religiosa, não entrava dinheiro algum. Assim sendo, resignei-me e entreguei tudo nas mãos de Deus, deixando de pensar em dinheiro.

Depois de proceder dessa forma, inesperadamente começaram a chegar às minhas mãos quantias além do esperado. Então, compreendi que as coisas do mundo não podem ser entendidas apenas com base na razão.

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 4 [trechos]

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Os 100 anos de um homem exemplar Homenagem a Tio Fábio


    
Otávio Marques de Azevedo
Engenheiro

Nascido em Pedro Leopoldo, distrito de Matozinhos, pequena cidade do interior mineiro, distante 56 quilômetros da capital, Belo Horizonte, Fábio Mello de Azevedo se orgulhava de ter nascido no mesmo dia da fundação do município de Pedro Leopoldo, em 27/1/1924, portanto, sendo ele quatro anos mais velho do que a cidade de Pedro Leopoldo, terra da sua mãe, Maria Antonieta Mello de Azevedo. Também foi ali a terra de nascimento do grande brasileiro Chico Xavier, vizinho de casa e colega de escola do Paulo, irmão mais velho de Fábio. Sétimo filho do casal Francisco Azevedo e Marieta, como era conhecida sua mãe, a vida em Pedro Leopoldo teve fundamental importância na formação da personalidade expansiva que caracterizou Fábio por toda a vida. Correr solto pelas ruas com os inúmeros primos, pegar passarinhos, nadar na Cachoeira do Urubu, entre outras diversões e alegrias infantis, fez de Fábio uma pessoa aberta e comunicativa. Pedro Leopoldo sempre foi, durante toda sua vida, uma grande referência e ponto de retorno praticamente mensal.



Ainda menino, a família se mudou para Belo Horizonte, e ele, com 7 anos, foi iniciado pelos pais a participar mais direta e precocemente no processo de formação da renda familiar, passando a fazer entrega de leite nas casas de clientes do leite produzido na fazenda do pai, em Peri-Peri, Matozinhos. A vida nunca foi fácil financeiramente para a família de Francisco e Marieta Mello de Azevedo, mas, ainda assim, seus filhos estudaram e Fábio, como, dentista foi se colocando na vida. Fábio tinha como diversão, no Colégio Mineiro, a bola ao cesto, que lhe encantava muito mais do que os estudos. Dotado de especial pontaria com sua mão esquerda, Canhotinha de Ouro, como ficou conhecido, iniciou sua trajetória no basquete no Asa, ainda com 15 anos, e logo depois foi levado para o América pelo seu irmão Celso Mello de Azevedo, que 20 anos depois foi eleito o primeiro prefeito de Belo Horizonte nascido na capital.

Fábio, por sua vez, foi crescendo no basquete da cidade, do estado, do país e internacionalmente, chegando, em 1938, a ser comparado pelo Jornal dos Esportes de São Paulo como o Leonidas Branco. Já no lado sentimental, começou a namorar Lucília, sua futura esposa e companheira de vida. Na década de 1940, chegou à Seleção Brasileira de basquetebol e disputou inúmeros torneios e campeonatos, tendo se tornado, em 1942, campeão sul-americano de lances livres em Mendoza, na Argentina. Nessa década, também foi octacampeão mineiro de basquete pelo América. Grande ídolo do esporte mineiro, Fábio levava com orgulho, na alma, esses tempos inesquecíveis do esporte.

Na vida profissional, Fábio iniciou sua carreira como dentista em 1944, trabalhando no Sesi/MG, alocado na Fábrica Renascença Industrial de Tecidos, onde ficou nessa posição por 10 anos. Em 1946, instalou consultório particular no Centro de BH, para complementar a renda familiar, pois se casara com Lucília em setembro de 1945 e estavam se preparando para o primeiro filho, que nasceu em 10/8/1946. Renato chegou como chegam os anjos, pois no princípio se declaram diferentes dos demais e o desafio do casal é socializar o anjo, pois Renato nasceu com síndrome de Down. Fábio e Lucília entenderam o recado de Deus e tiveram outros oito filhos: Fábio, Ana Maria, Otávio, Beatriz, José Carlos, Bernadette e, para terminar e fechar a fábrica, como Fábio dizia, os gêmeos Pedro e Paulo.



A vida social de Fábio girava em torno das famílias Mello Azevedo, Barbosa Mello e Marques Silveira, tendo sido ele o primeiro a se casar com uma neta de José Cândido da Silveira, nossa mãe Lucília. Aos amigos, devotava tempo especial, seja na Gruta Metrópole, na companhia dos irmãos Cristhiano e José Bento Teixeira de Salles, na Fazenda das Perobas, do seu primo e amigo José Flávio, ou no Clube Campestre, junto aos irmãos, cunhados e dezenas de amigos.

A vida da nossa família foi, em todos aspectos, extraordinária. Muito alegre, contagiada pelo vulcão de alegria que caracterizava a personalidade de Fábio e as atitudes sempre calmas e amorosas da Lucília, sem nunca deixar que a indisciplina prosperasse. Tínhamos liberdade e tínhamos um lar que sempre nos atraía de volta de onde estivéssemos. A casa dos pais, avós e bisavós foi sempre a casa que, com a presença do anjo Renato, todos queriam estar, parentes e amigos também.

Renato e Beatriz partiram antes para preparar a chegada de Fábio, em 17/12/2010, e a de Lucília, em 13/6/2011.

A saudade é muito grande, mas a alegria de ter tido a presença de Fábio na nossa vida é reconfortante. Ontem, cantamos parabéns e marchamos cantando a Marcha do expedicionário, nos lembrando de papai.

Seus filhos.

Em 15 dias.




"Queridos irmãos da Terra. 

Que momento extraordinário passa esse planeta.

Em 15 dias todas as nações do mundo se ajoelham perante o invisível.

Nenhum dinheiro do mundo pode aplacar o medo que hoje habita os corações dos seres.

A capital mundial do dinheiro finalmente descobre que não é possível comer e respirar o ouro.

A cidade luz, mergulhada nas trevas.

A cidade Eterna parece condenada a encontrar seu fim.

Enquanto isso, o Planeta Terra, organismo vivo, aproveita a ausência do homem e se cura.

Rios estão ficando cristalinos. O ar está mais puro em todo mundo e as estrelas estão mais visíveis.

Tudo em 15 dias.

Enquanto a solidariedade se destaca em alguns, outros exacerbam seu egoismo, deixando evidente quem serão os futuros moradores da Terra regenerada.

E, que ironia, esse vírus abençoado parece não atacar animais.

O seu alvo é a raça humana.

Abençoado sim, pois nos foi ensinado que a dor é grande professora.

E quantas lições podem ser aprendidas com essa situação.

Sabemos que para o espírito na matéria é  difícil ver as coisas com os olhos da alma.

Mas creiam! O que acontece nesse momento é uma oportunidade única que outros Orbes não tiveram.

A guerra nuclear era o carma da raça humana. A auto destruição o seu destino.

Mas esse planeta tão amado por Jesus, recebeu a chance maravilhosa de ter um chamado diferente.

Em vez de se autodestruírem para aprenderem a fraternidade, se afastarão, para aprenderem na dor da solidão a importância do coletivo.

Sentirão na falta de contato humano, a importância de um abraço.

Os seus contatos virtuais não serão suficientes para aquecerem seus corações.

Dor, lágrima e sofrimento ainda serão sentido nos próximos meses.

Mas feliz daquele que entende esse momento sublime.

No mundo espiritual, seres elevadíssimos acompanham o momento com atenção e um amor infinito.

É finalmente chegada a hora.

A Terra amada não será mais a mesma.

Se pudessem ver o que vemos, veriam o espetáculo que está sendo a mudança vibratória do planeta.

Que força tem a oração!

Que força tem o pensamento!

Tudo em 15 dias.

O que não será possível quando esta vibração for perene?

E como é infinito o amor do Cristo!!!

Ele está em cada coração. Em cada oração. Em cada pensamento.

Como um pai que não abandona um filho.

Que Ser extraordinário, que um simples radio de seu olhar magnânimo seria capaz de ofuscar o próprio sol.

E esse Ser gigantesco olha para a Terra com piedade e amor.

Então, que motivo existe para ter medo?

O momento é de esperança!

O momento é de mudança!

Mudança para uma nova Era.

E também é chegada a hora de espalhar esperança.

Aqueles que têm consciência do atual momento, têm a enorme missão de levar esperança aos corações sofredores.

Quando todos estiverem com medo da morte, sejam a luz que mostra a vida eterna.

Lembrem-se dos primeiros cristãos.

Que aguardando o martírio, cantavam e louvavam o Senhor.

E enquanto os tiramos de Roma os transformavam em tochas humanas, Jesus os transformavam em tochas do espírito, que iluminavam as trevas do medo e da ignorância.

O momento atual é de igual grandeza.

Sejam semeadores da esperança.

Bem aventurados os que entenderem e aproveitarem esse momento, pois quando tudo passar, serão bem vindos a um planeta regenerado".


Mensagem psicografada
Médium e  Espirito desconhecido
até momento

RELIGIÃO -LOJA DE DEPARTAMENTOS


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Para entender mais facilmente o que é a nossa religião, vou compará-la a uma loja de departamentos. Esta comparação não é a mais apropriada para uma religião, mas considero-a a que melhor se adequa à natureza de nosso trabalho. Eis os motivos:

Sempre afirmo que o cristianismo, o xintoísmo, o budismo, o confucionismo, a filosofia, a ciência, a arte, enfim, todos os campos do conhecimento, estão presentes em nossa religião. Dedicamos especial atenção à doença e à saúde, que são do campo da ciência, e também à agricultura, às artes e a outras áreas com enfoque diferenciado.

Como seu nome bem expressa, nossa religião tem por objetivo empreender a grandiosa obra de salvação e, por isso, deve salvar a tudo e a todos. Para tal, é preciso apontar as falhas existentes nos setores relacionados à vida do ser humano indicando-lhe o mais elevado direcionamento.

Realmente, o progresso da cultura contemporânea é incrível. Entretanto, é igualmente inacreditável o número de falhas apresentadas por ela.

Uma vez que as superficiais são visíveis, a própria sociedade consegue constatá-las; contudo, as profundas são mais difíceis de perceber e, por essa razão, só podem ser corrigidas se desveladas pela Luz de Deus.

Por esse motivo, estamos dissecando e mostrando a realidade de todos os setores da cultura atual e planejando o estabelecimento de um mundo melhor. Somente dessa forma poderemos alimentar esperanças quanto ao advento de uma era de cultura paradisíaca.

Eis, em breves palavras, o sentido de religião "Loja de Departamentos".

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1

ENSINAMENTO DO DIAO SÉCULO XXI



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Acordei às seis horas da manhã, ao som de uma música bem baixinha, que parecia sair do travesseiro. Ela foi ficando cada vez mais alta, e, como eu não conseguia dormir, levantei-me. "Que interessante! Um despertador inserido no travesseiro!" - pensei. Lavei o rosto e tomei a refeição matinal, uma mescla de pratos japoneses e ocidentais: sopa de “misso”, pão de arroz, um pouco de peixe e carne, verdura, café, chá verde etc.

Em seguida, fui ler o jornal e vi algo muito interessante. Na primeira página, havia, em destaque, um artigo sobre a campanha eleitoral do Presidente Mundial. O dia da eleição estava próximo.

Publicavam-se os nomes e as fotos dos candidatos de diversos países: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, União Soviética (cujo nome era outro) e países da Indochina e da América do Sul. Estava escrito que, ao que tudo indica, o candidato dos Estados Unidos ficaria em primeiro lugar.

Na página três, deparei com algo inesperado: quase não existiam matérias sobre crimes. Dava-se grande destaque às diversões: uma profusão de artigos versava sobre esportes, turismo, música, belas-artes, teatro, cinema e outras artes. A edição estava muito bem elaborada. Os artigos não eram prolixos, nem entediantes, como se dava nos jornais do passado, mas redigidos numa linguagem clara e concisa, restringindo-se ao necessário. Assim, gastava-se pouco tempo na leitura; percebia-se que havia cuidado para não cansar o leitor.

Outra nota diferente em relação aos tempos antigos, era a quantidade de fotos: cinquenta por cento de artigos e cinquenta por cento de fotos. A página de anúncios e classificados também era muito diferente. Não havia nenhuma propaganda de remédios, e a de cosméticos era mínima. O que havia em abundância era propaganda de livros e artigos relacionados às vestimentas, alimentação, moradia, maquinaria, lançamentos de novas invenções etc. Da mesma forma, a parte escrita apresentava-se reduzida e com muitas fotos.

Por essa razão, eu li todo o jornal em aproximadamente quinze minutos. Terminei a leitura agradavelmente. E não era para menos, pois a janela era ampla e a sala estava bem clara. Não havia nenhuma instalação de segurança: explicaram-me que assaltantes e ladrões eram histórias do passado. Por conseguinte, achei que, de fato, aquele era um mundo maravilhoso.

Peguei o carro e saí. Estava muito bem vestido e fiquei surpreso com a beleza da cidade. Parecia um jardim florido. Engraçado é que, além dos automóveis, não se via nenhum outro tipo de condução, o que não era de se admirar, pois os trens trafegavam pelo subsolo; as ruas eram só para os automóveis. Além disso, estes eram silenciosos.

Achando estranho, olhei bem e notei que a rua parecia estar coberta com cortiça. Observando melhor, percebi tratar-se de um material elástico e bastante macio, que parecia ter sido preparado com uma mistura de borracha e serragem. Não havia como ocorrer poluição sonora, porque, além desse piso especial e dos pneus de borracha, havia dispositivos especiais em volta das janelas e outras partes, para isolamento acústico. Além do mais, se chovia, a água se infiltrava rapidamente no chão e, por conseguinte, não se formavam poças.

A força motora que movimentava os carros era gerada por um minério do tamanho da ponta de um dedo. Algo realmente extraordinário, porque conseguia fazer com que um carro percorresse várias dezenas de milhas. Esse minério assemelhava-se ao urânio e ao plutônio, cuja aplicação se baseava no princípio da desintegração do átomo.

Assim que entrei no carro, percebi que não havia motorista. Nem era preciso, pois bastava o passageiro segurar uma barra com uma das mãos para o carro movimentar-se. É claro, porém, que algumas pessoas se davam o luxo de ter motorista. [...]

Meishu-Sama - Luz do Oriente, vol. 1 [trechos]

Lugar Deserto

A exortação de Jesus aos seus companheiros reverte-se de singular importância para os discípulos do Evangelho em todos os tempos.

Indispensável se torna aprender o caminho do lugar a parte em que o Mestre aguarda os aprendizes para o repouso construtivo em seu amor.

No precioso símbolo, temos o santuário íntimo do coração sequiso de luz divina.


JOHREI ATRAVÉS DAS LETRAS Por: Meishu-Sama

Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Editoria: Ensinamento Diário
(...). Ler os meus Ensinamentos é receber Johrei através dos olhos. Eis a explicação: Todos os textos refletem o pensamento da pessoa que os escreveu (...).; precisamos
ter plena ciência disso. Espiritualmente falando, significa que as vibrações espirituais do escritor são transmitidas, através das letras, para o espírito do leitor. Como os meus Ensinamentos representam a própria Vontade Divina, o espírito de quem os lê se purifica.

A leitura pode exercer influência positiva ou negativa sobre a alma do leitor. É grande, portanto, a influência exercida pela personalidade do escritor(...).

Meishu-Sama, Alicerce do Paraíso v.4 (trechos)

LEIAM O MAIS POSSÍVEL OS ESCRITOS DIVINOS

Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
   

(...). Muitos dizem que não sabem falar bem e que são péssimos oradores. Todavia, esse é um pensamento equivocado, pois não é com belas palavras que conseguimos tocar o coração do próximo.

Como sempre digo, o que move as pessoas é o nosso makoto. É com ele que tocamos a alma do ouvinte, ou seja, nós a despertamos e a movemos. É só isso. Logo, falar bem ou não é uma questão de segunda ordem.

Mesmo para sensibilizar as pessoas com nosso fervor e makoto, precisamos ter entendimento suficiente para tal. Assim sendo, faz-se necessário aprimorar o
próprio conhecimento e, acima de tudo, ler os Escritos Divinos.

Haverá muitas oportunidades em que as pessoas nos farão perguntas e, obviamente, elas não ficarão satisfeitas se as respostas não forem convincentes. Por conseguinte, por mais difíceis que sejam essas perguntas, precisamos dar-lhes respostas convincentes.

Devemos nos acautelar o máximo, pois há pessoas que, sob pressão, respondem com mentiras. Às vezes, diante de perguntas difíceis, há quem se esquive por meio de respostas evasivas, mas isso não deve ocorrer de maneira nenhuma.

Aos seguidores de Deus mentir é imperdoável. Caso não souberem responder, deverão dizê-lo francamente. No entanto, pelo receio de que, agindo assim, serão desprezados, costumam fingir que sabem. Procedendo dessa forma, o efeito será sempre o oposto. Por outro lado, quando se admite desconhecimento, a confiança se estabelece graças à sinceridade do outro. Por mais inteligente que alguém seja, ninguém sabe tudo. Portanto, desconhecer algo não é nenhuma vergonha.

Às vezes, as pessoas me fazem perguntas sobre assuntos que já estão publicados nos Escritos Divinos. Isso se verifica porque elas estão faltando com sua leitura no cotidiano. Portanto, os Escritos Divinos devem ser lidos tanto quanto possível.

Quanto mais os fiéis o lerem, mais aprofundarão sua fé e mais polida se tornará sua alma. Aqueles que negligenciam sua leitura, vão perdendo a força gradativamente.

À medida que a fé se aprofunda, mais a pessoa terá vontade de ler. É bom que o faça repetidas vezes, até que os escritos se tornem parte do seu ser. Evidentemente, quanto mais leitura realizar, mais nítida será a compreensão da Vontade Divina. (...).

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso v. 4 (trechos)

SEJA UM BOM OUVINTE

Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
   

É errado censurar as pessoas que mentem. Devemos, sim, ouvi-las, demonstrando admiração: "Ah, é verdade?!"

Todavia, no íntimo, devemos estar cientes que elas estão mentindo. O homem precisa tornar-se astuto a esse ponto.

Há antiquários que me procuram e, subestimando-me, dão explicações sobre objetos de arte: "Este é assim; aquele é falso!" Então, eu lhes respondo: "Observando bem, acho que o senhor está certo!" Embora, no íntimo, eu pense: "O que é que esse sujeito está dizendo? Ele é um tolo. Acha que eu não sei isso e fala comigo dessa maneira?", permaneço ouvindo-o com aparente admiração.

Fazendo isso, às vezes consigo aprender alguma coisa e penso: "É, ele diz coisas interessantes! De fato, ele tem razão."

Um chinês (de cujo nome não me lembro) disse o seguinte: "Não faça distinção para conversar com as pessoas." Há coisas ditas por um simples camponês ou por um trabalhador braçal que nos ensinam muito.

Por esse motivo, não devemos discriminar as pessoas. Em princípio, tudo o que ouvirmos deverá ser levado em consideração.

Também há ocasiões em que aprendemos com as crianças. Acredito que já tiveram essa experiência. Às vezes, elas dizem coisas muito interessantes.

Como as crianças têm a intuição autêntica, dizem coisas maravilhosas, o que nos faz lembrar a "Teoria da Intuição" de Bergson.

Nas discussões entre mãe e filho, muitas vezes a verdade está do lado do filho.

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso v. 4

CEDA PARA CONQUISTAR

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Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
   

Apesar de constituir uma prática difícil, o ser humano precisa remover de si a intransigência. Como tenho dito sempre, na maioria dos casos, é melhor perder. Em discussões e nas demais situações, convém deixar-se ser derrotado, o que, aliás, vem a ser um aprimoramento. É penoso ouvir a mentira alheia como se fosse verdade, mas isso constitui um treinamento para que consigamos ouvir as pessoas com calma e paciência. Este, de fato, é o verdadeiro aprimoramento vivo.

Sendo assim, um mal-entendido ou uma derrota temporária jamais terão longa duração. Em algum momento, a outra parte pedirá desculpas por ter se arrependido ou por ter compreendido o próprio erro. E, a partir desse momento, passará a nos respeitar muito. Ela também pensará: "Aquela pessoa é realmente admirável! No outro dia, apesar de eu ter dito absurdos, ela ouviu-me com toda atenção. Realmente, é uma pessoa muito generosa." A partir daí, ela passará a confiar em nós.

(...). O motivo da minha insistência para que todos sejam dóceis está no fato desse procedimento conduzir à vitória. (...). Frequentemente, ouvimos dizer: "Perder é vencer." Muitas vezes, em uma discussão, discutimos e perdemos. Entretanto, na verdade, vencemos; pelo fato de o adversário já ter apresentado seus argumentos, não terá mais nada a nos dizer.

Quem venceu, não conhece os argumentos do outro, que docilmente se sujeitou à derrota. Por essa razão, o primeiro se sente inseguro. No entanto, quem perdeu, fica tranquilo. No início, até poderá ficar bastante amedrontado por ter passado por momentos difíceis. Todavia, com o passar do tempo, tal temor desaparece. Pode até sentir-se mais leve imaginando que a outra parte esteja satisfeita.

(...). Logo, em qualquer situação, devemos deixar que o adversário vença, permitindo que sua opinião prevaleça. (...). Dessa maneira, mesmo quando algum de meus discípulos está dizendo coisas desagradáveis, procuro prestar atenção. (...).

O general Douglas McArthur fugiu ao ser atacado nas Filipinas. Antes de fugir, ele disse que um dia retornaria. Naquela ocasião, comentei que ele era um grande homem e ainda empreenderia um trabalho muito importante. Isso foi possível porque ele perdeu e fugiu. Seja como for, um militar que tem a coragem de bater em retirada, torna-se um grande comandante.

Os que avançam, atacando até o fim, sacrificando até mesmo a própria vida, são realmente os piores. Sendo assim, podemos observar que os efeitos são completamente opostos.

(...). Creio que esta é uma verdade que está de acordo com a lógica. Por esse motivo, se a pessoa viver baseada no lema "Perdendo é que se vence", com certeza, alcançará sucesso. Afinal, quem perde, sempre acaba vencendo. (...).

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 4 (trechos)

Economia



Quase todo mundo tem uma maniazinha de economia. Tem gente que tira todos os aparelhos da tomada à noite. Alguns reutilizam o filtro de coar café. Outros compram tirinhas na feira para não jogar fora a Havaiana quebrada. O problema é que a pandemia pode ter acentuado o que era um hábito inofensivo, transformando-o em problema. 

“O medo de não saber como vai ser o dia de amanhã, de não saber se você vai ficar doente, de não ter garantia de emprego, de ver lojas fechando, tudo isso pode fazer manias inofensivas, como a de economizar, se agravar e virar uma compulsão”, diz a psicóloga e psicanalista Rosana Zakabi, de São Paulo.

Mas como saber se a sua mania de economizar cruzou a linha do saudável? Então responda a essas perguntas:
• Seu único assunto com as pessoas é sobre economizar? 
• Esse hábito te isola, diminuindo o relacionamento com amigos e parentes? 
• Sente angústia ou medo se precisa usar parte do dinheiro que está guardado? 

Se respondeu sim para essas e outras perguntas é bom procurar ajuda (mesmo que isso signifique gastar dinheiro). Quer saber mais? https://bit.ly/39ocYT5 

*

Os festejos de Carnaval, como desfiles de escolas de samba e apresentações de bloquinhos, foram cancelados ou adiados por conta da pandemia de coronavírus. Mas como fica o feriado? As folgas dos trabalhadores estão mantidas?

Primeiro, é preciso deixar claro que Carnaval não é feriado. Essa confusão existe porque ele é ponto facultativo para funcionários públicos. Mas neste ano algumas prefeituras cancelaram até mesmo o ponto facultativo. 

A advogada trabalhista Vivan Melissa Mendes diz que fica a critério de cada empresa dar ou não os dias de Carnaval aos funcionários – em alguns casos, a folga é definida na convenção trabalhista. “Apesar das festividades terem sido adiadas, o que tenho percebido é que as empresas têm respeitado as datas originais. O funcionário trabalha mais feliz depois.”

Saiba mais: https://bit.ly/2MuMYfQ 

*

A tábua de salvação de muitas pessoas na pandemia chegou ao fim. A Caixa realiza hoje os últimos pagamentos do auxílio emergencial. Receberão nesta quinta-feira 196 mil pessoas que precisaram entrar com contestações para liberar o benefício.

Desde que foi instituído, em abril de 2020, o programa atendeu a 67,9 milhões de brasileiros, com a liberação de R$ 292,9 bilhões. Leia mais https://bit.ly/2MasysL 

*

Entre no grupo do 6 Minutos e receba direto no WhatsApp as principais notícias do dia: https://6minutos.com.br/whatsapp

O QUE MAIS FOI NOTÍCIA

O Facebook registrou lucro líquido de US$ 11,22 bilhões no quarto trimestre de 2020, um aumento de 52,6% em relação a igual período do ano anterior. O lucro por ação da empresa ficou em US$ 3,88, em alta anual de 51,5%. http://bit.ly/3qYNXE8 

A guerra das maquininhas de cartão mudou. O tempo em que a disputa era sobre quem oferecia a menor taxa ou dava mais desconto no equipamento ficou para trás. Agora, a competição acontece na oferta de crédito e serviços, segundo a Cielo. http://bit.ly/2YhmocK 

O Federal Reserve deixou sua principal taxa de juros de um dia perto de zero e não fez nenhuma alteração em suas compras mensais de títulos, prometendo manter esses pilares econômicos em curso até que haja uma recuperação completa da recessão. http://bit.ly/3cdMF41 

Não foi só você que sofreu com a qualidade da internet no ano passado. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) recebeu 764 mil queixas sobre banda larga em 2020, 31,6% a mais do que em 2019. As principais reclamações foram sobre qualidade e funcionamento. http://bit.ly/39mA38I 

Conhece alguém que procura estágio? A temporada de abertura de contratação está começando. O 6 Minutos fez uma seleção de programas de estágio que estão com inscrições abertas, como os da Amazon e da Azul. http://bit.ly/3t00UiF 

FIQUE DE OLHO

Às 8h, a FGV divulga o IGP-M de janeiro

Às 9h, o IBGE anuncia os dados da Pnad Contínua de novembro

Às 10h,30, o Ministério da Economia solta os dados do Caged

Às 14h30, sai o resultado primário do governo central de dezembro

AFTER MARKET

ROMANCE AÇUCARADO – Você não precisa ser adolescente para curtir a trilogia ‘Para Todos os Garotos Que Já Amei’. Basta gostar de romances açucarados, ideais para momentos em que não queremos nos preocupar com nada. Nesse terceiro filme, parece que nada pode atrapalhar o romance entre Lara Jean e Peter. Afinal, dúvidas envolvendo a ex-namorada linda ou o primeiro amor da vida ficaram para trás. Mas a escolha da faculdade vai colocar em risco o romance do casal fofíssimo. Estreia na Netflix no dia 12 (dois dias antes do Valentine’s Day), mas você já pode ver uma prévia https://www.youtube.com/watch?v=wwaPEbdu6o4 

SAUDADE DE DESPERATE HOUSEWIVES? Menos açucarada é a série Por Que as Mulheres Matam, que estreou neste mês no Globoplay. A trama acompanha a história de três mulheres casadas, que viveram na mesma mansão, mas em décadas diferentes. Beth Ann Station (Ginnifer Goodwin) é uma dona de casa dos anos 60, Simone Grove (Lucy Liu) é uma socialite da década de 80 e Taylor Harding (Kirby Howell-Baptiste) é uma advogada em 2019. Em comum, todas elas lidaram com a infidelidade. Assista ao trailer https://www.youtube.com/watch?v=HQffI2Ql_OM

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

A Colina que Subimos - Amanda Gorman

 


“Quando amanhece nós perguntamo-nos:

‘Nesta interminável sombra, onde podemos luz achar?’

‘Esta perda que carregamos, o mar que temos de cruzar’.

Nós afrontámos a barriga da besta,

nós aprendemos que a quietude não é sempre paz.

E que as normas e noções do que é justo

nem sempre são justiça.

E no entanto o amanhecer é nosso num ápice,

de alguma forma conseguimos. De alguma forma resistimos

e vimos uma nação que não está quebrada, mas apenas inacabada.

Nós, os herdeiros de um país e de um tempo

em que uma pequena rapariga Negra descendente de escravos

e criada por uma mãe solteira pode sonhar ser presidente

e logo ver-se a declamar para um.

E, sim, estamos longe de ser polidos, longe de ser impolutos,

e isso não significa que estejamos a procurar formar uma união que seja perfeita.

Nós estamos a procurar erguer uma união com propósito.

Formar um país aberto a todas as culturas,

cores, caracteres e condições humanas.

E assim nós erguemos o olhar não para aquilo que nos separa,

mas para o que está diante de nós. Nós vemos o fosso fechar,

por sabermos que para colocar o nosso futuro em primeiro lugar

temos em primeiro lugar de colocar de lado as nossas diferenças.

Nós abandonamos as armas para darmos as mãos uns aos outros.

Nós não queremos dano para ninguém mas harmonia para todos.

Deixemos o mundo, ao menos, dizer que isto é verdade:

que mesmo quando sofríamos, crescíamos;

que mesmo quando doía, tínhamos esperança;

que mesmo quando nos cansávamos, tentávamos;

que estaremos sempre juntos na vitória,

não por nunca voltarmos a sofrer derrota

mas por nunca voltarmos a semear divisão.

As escrituras dizem-nos para imaginarmos que ‘todos se sentem debaixo da sua própria vinha e figueira e que ninguém os faça recear.’

Se quisermos estar à altura do nosso tempo,

a vitória não estará na lâmina da destruição

mas em todas as pontes em construção.

Esta é a prometida clareira,

a colina que nós subimos se isso ousarmos,

porque  ser Americano

é mais do que um orgulho que herdamos –

é o passado em que mergulhamos e a forma como o reparamos.

Nós vimos uma força que fragmentaria a nossa nação

em vez de a partilhar,

que destruiria o nosso país se adiasse a democracia.

E quase conseguiram.

Mas se a democracia pode às vezes ser adiada,

não pode nunca ser permanentemente derrotada.

Confiamos nesta verdade, nesta fé

porque quando pomos os olhos no futuro

o futuro põe os olhos em nós.

Esta é a era da justa redenção.

Receámos no início.

Não nos sentíamos preparados para ser os herdeiros de tão aterradora hora

mas no seu seio descobrimos o poder

de escrever um novo capítulo, de nos oferecermos confiança e riso.

Assim, enquanto outrora perguntávamos ‘como podemos vencer a catástrofe’,

agora dizemos: ‘como pode a catástrofe alguma vez vencer-nos?’

Não vamos marchar de regresso ao que foi, mas avançar para o que deve ser:

um país que está ferido mas inteiro,

benevolente mas audaz, forte e livre.

Nós não recuaremos ou nos deteremos

ante a intimidação porque sabemos que a nossa inacção

e inércia serão o legado da próxima geração.

Os nossos erros serão os seu encargos

mas uma coisa é certa:

 Se juntarmos perdão com poder, e poder com rectidão,

 então o amor torna-se o nossa herança

 e a mudança um direito inato das nossas crianças.

Vamos pois deixar um país melhor do que aquele que nos deixaram.

Com cada fôlego do meu peito cinzelado a bronze,

nós transformaremos este mundo ferido num mundo maravilhoso.

Ressurgiremos das colinas douradas do Oeste,

ressurgiremos do Noroeste varrido pelos ventos,

onde os nossos antepassados começaram a revolução.

Ressurgiremos das cidades à beira dos lagos dos estados do Midwest.

Ressurgiremos do Sul banhado pelo sol.

Nós reconstruiremos, reconciliaremos e recuperaremos todos os recantos conhecidos da nossa nação

e em cada canto que chamamos nosso país, o nosso povo diverso e belo surgirá fustigado e belo.

Quando amanhecer, nós deixaremos a sombra,

ardentes e sem medo.

Uma nova madrugada floresce enquanto a libertamos.

Porque há sempre luz se formos suficientemente bravos para a ver,

se formos suficientemente bravos para o ser.”

domingo, 24 de janeiro de 2021

✔️"Quânticamente



O Covid tem uma vibração de 5.5 Hz e morre acima de 25.5 Hz.
Para os seres humanos com vibração mais alta o vírus é uma gripe simples.

As razões para ter a vibração baixa pode ser:
⛔Cansaço
⛔Medo
⛔Tensão nervosa
⛔Raiva
⛔Ódio

É por isso que temos que vibrar alto e não olhar constantemente para as notícias, para que não nos baixe a frequência.

A frequência da terra hoje é 27,4 Hz, mas há lugares que vibram muito baixo como:
⛔Hospitais
⛔Centros Assistenciais
⛔Bares
⛔Prisões
É onde a vibração cai para 20 Hz ou menos ainda.

Veja algumas baixas vibrações causadas por determinados sentimentos:
⭕Dor 0,1 às 2 hz
⭕Medo de 0,2 hz.
⭕Irritação 0,9 a 6,8 hz
⭕Ruído 0,6 a 2,2 hz.
⭕Orgulho 0,8 hz
⭕Abandono 1,5hz.
⭕Superioridade 1,9 hz.

Portanto, em vez disso, vibre em:
✅Generosidade 95 hz
✅Agradecimentos verdadeiros 150 hz
✅Compaixão 150 hz ou mais.
✅Amor ao próximo e a todos os seres vivos 150 hz e mais.
✅Amor incondicional e universal a partir dos 205 hz

O que nos ajuda a Vibrar Alto?
✅Amar
✅Sorrir
✅Abençoar
✅Brincar
✅Pintar
✅Cantar
✅Meditar, Yoga, Taichi Caminhar ao Sol
✅Faça exercício, aproveite a natureza
✅Alimente-se com os alimentos que a Terra nos dá: sementes-grãos, cereais, legumes, frutas e Tome água!

A vibração da oração vai de 120 hz a 350 hz
VIBREMOS ALTO!!!"

✔️A fonte original desta informação é do livro Poder vs Força. Baseado na tese de doutoramento de David R Hawkins.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

FUNERAL JFK JR


Restos de Kennedy, de sua mulher e de sua cunhada são lançados perto do local do acidente que os matou
Cinzas de John Jr. são atiradas ao mar
Reuters
Membros das famílias Kennedy e Bessette em barco da Guarda Costeira, a caminho do local onde as cinzas foram atiradas ao mar


RENATO FRANZINI
enviado especial a Cape Cod


As cinzas de John F. Kennedy Jr., de sua mulher e de sua cunhada foram jogadas ontem ao mar em um local perto de onde ocorreu o acidente de avião que os matou, na sexta passada.
A cerimônia, da qual participaram cerca de 15 membros das famílias das vítimas, aconteceu um dia após seus corpos terem sido resgatados do mar.
Hoje, em Nova York, uma missa privada em homenagem aos três será celebrada a pedido da família Kennedy. A cerimônia, que deve contar com a presença do presidente dos EUA, Bill Clinton, e de sua mulher, Hillary, será na igreja St. Thomas More -local onde Jacqueline, mãe de Kennedy Jr. morta em 94, costumava rezar.
O "funeral no mar" foi feito a bordo do navio da Marinha USS Briscoe e longe das câmeras de TV, a pedido do senador Edward Kennedy, tio de Kennedy Jr.
Segundo o Pentágono, o senador requisitou o uso do navio dizendo que era desejo de seu sobrinho ser cremado e ter as cinzas jogadas ao mar.
Uma das razões que permite o uso do navio na cerimônia é o fato de Kennedy Jr. ser filho de um oficial condecorado da Marinha, o ex-presidente dos EUA John F. Kennedy (assassinado em 1963).
Para evitar a presença de câmeras de TV, aviões foram proibidos de sobrevoar a área e barcos tinham de manter distância mínima de 1,6 km do navio.
Por volta das 9h de ontem, o navio partiu do porto de Wood's Hole em direção a um local a cerca de 7 km da ilha de Martha's Vineyard (litoral do Estado de Massachusetts). Depois de 45 minutos, o navio voltou.
Além das cinzas, foram levadas três bandeiras dobradas dos EUA e três coroas de flores. A cerimônia foi feita por um padre católico e por dois capelães da Marinha.
O navio parou a cerca de 5 km de onde o avião monomotor com capacidade para seis pessoas caiu.
Kennedy Jr., 38, ex-assistente de promotor público e editor de revista, voava com sua mulher, a relações-públicas Carolyn Bessette, 33, e a irmã dela Lauren, 35, executiva de um banco de investimentos.
Ele pilotava a aeronave. Vinha de Nova Jersey e deixaria Lauren na ilha de Martha's Vineyard. Em seguida, iria para Hyannisport, onde aconteceria o casamento de uma prima.
Aparentemente, ficou desorientado devido à escuridão e à neblina após desviar a rota para alto-mar. Perdeu altitude a uma taxa dez vezes maior do que a normal.
As investigações do acidente devem levar de 6 a 9 meses. Ontem, mergulhadores recuperavam as últimas partes do avião.
Uma missa encomendada pela comunidade irlandesa de Nova York em homenagem a Kennedy Jr. e às irmãs foi realizada ontem à tarde na igreja Old St. Patrick's.


Próximo Texto: Cerimônia seria desejo de JFK Jr.

Mensagem de Robert F. Kennedy, Jr.



"Para todos os meus pacientes:

Gostaria de chamar sua atenção com urgência para questões importantes relacionadas à próxima vacinação contra Covid-19. Pela primeira vez na história da vacinação, as chamadas vacinas de mRNA de última geração intervêm diretamente no material genético do paciente e, portanto, alteram o material genético individual, que representa a manipulação genética, algo que já foi proibido e até então considerado criminoso. Essa intervenção pode ser comparada à de alimentos geneticamente manipulados, que também é altamente controversa. Mesmo que a mídia e os políticos atualmente banalizem o problema e até mesmo clamem estupidamente por um novo tipo de vacina para voltar à normalidade, essa vacinação é problemática em termos de saúde, moral e ética, e também em termos de danos genéticos que, ao contrário dos danos causados pelas vacinas anteriores, serão irreversíveis e irreparáveis.

Caros pacientes, após uma vacina de mRNA sem precedentes, vocês não poderão mais tratar os sintomas da vacina de forma complementar. Eles terão que conviver com as consequências, porque não podem mais ser curados simplesmente removendo toxinas do corpo humano, assim como não se pode curar uma pessoa com um defeito genético como síndrome de Down, síndrome de Klinefelter, síndrome de Turner, parada cardíaca genética, hemofilia, fibrose cística, síndrome de Rett, etc.), porque o defeito genético é para sempre!

Isso significa claramente: se um sintoma de vacinação se desenvolve após uma vacinação de mRNA, nem eu nem nenhum outro terapeuta pode ajudá-lo, porque o dano causado pela vacinação será geneticamente irreversível. Na minha opinião, essas novas vacinas representam um crime contra a humanidade que nunca foi cometido de forma tão grande na história. Como disse o Dr. Wolfgang Wodarg, um médico experiente: Na verdade, essa "vacina promissora" para a grande maioria das pessoas deveria ser PROIBIDA, porque é manipulação genética! "
A vacina, desenvolvida e endossada por Anthony Fauci e financiada por Bill Gates, e usa tecnologia experimental de mRNA. Três das 15 cobaias humanas (20%) experimentaram um "evento adverso sério".
...

Nota: RNA mensageiro ou mRNA é o ácido ribonucléico que transfere o código genético do DNA do núcleo da célula para um ribossomo no citoplasma, ou seja, aquele que determina a ordem em que os aminoácidos de uma proteína se ligam e atuam como um molde ou padrão para a síntese da referida proteína.

Recurso:

Robert F. Kennedy, Jr. (https://en.m.wikipedia.org/wiki/Robert_F._Kennedy_Jr.)

Vacina COVID = DANO GENÉTICO IRREVERSÍVEL - UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE.
[25/08 6:05 p. m.] +58 414-0750240: ESCLARECIMENTO PARA QUE A POPULAÇÃO NÃO SEJA MAIS ENGANADA:

EXISTE OU NÃO, O CORONAVIRUS?
- ESCLARECIMENTO:

1. O VÍRUS EXISTE?
Sim, como muitos outros vírus.

2. TEM CURA?
Sim, se você usa os medicamentos adequados e não deixa sua saúde nas mãos de sistemas de saúde corruptos e mercantis.

3. EXISTEM BONS MÉDICOS?
Sim e muitos, uns estão agindo de forma discreta dando tratamentos adequados, outros têm sido mais corajosos e há muitos vídeos nas redes que falam desses tratamentos, e muitos já foram ameaçados, desclassificados ou silenciados.

4. OS CIENTISTAS ESTÃO INVESTIGANDO?
Sim e existe um sindicato mundial convocado e convocando mais médicos e cientistas chamados Médicos e Cientistas pela Verdade, para expor a falsidade do tratamento que têm dado à questão do bug.

5. É UMA PANDEMIA?
Não. A OMS mudou o termo que se referia à pandemia, antes que o bug fosse lançado para poder acabar com a pandemia.

6. É CONTAGIOSO?
Sim, como toda gripe.

7. SE EU PEGAR O VÍRUS, SIGNIFICA QUE EU VOU MORRER?
Não. Se tiver sintomas, basta tomar o remédio adequado desde o primeiro dia (fortalecer o sistema imunológico, tomar antiinflamatório e anti-gripe) e se curar em casa.

8. PODE SER PREVENIDO?
Sim, estando limpo como sempre deveria estar, e mantendo um sistema imunológico elevado. E você também tem: Ozonoterapia, Dióxido de Cloro com o protocolo preventivo.

9. A CONTAGEM DE CONTAGIADOS E MORTOS PELO VÍRUS SÃO CERTAS?
Não. Nos EUA foi descoberto que qualquer dado, seria na verdade 10% daquele número, porque as causas de mortes foram outras doenças, e os testes não são confiáveis, eles dão falsos positivos.

10. ASSINTOMATICOS SÃO CASOS REAIS DE POSITIVOS?
O ser humano possui muitos microrganismos e vírus no corpo e isso não significa que você seja uma pessoa doente ou infectado, ou que tenha o vírus, porém, os vírus que são supostamente "tão agressivos" apresentam alguns sintomas nos pacientes porque o corpo libera alarmes de um intruso (febre, dor de cabeça, vômito, etc.) e de acordo com a teoria de Koch a resposta é NÃO.

11. O VÍRUS FOI CRIADO?
Sim, em um laboratório.

13. PARA QUE PROPÓSITO?
Para ser a desculpa para restringir as liberdades, mudar o sistema econômico atual para um mais opressor / escravizador, assustador, obediência de rebanho cego.

14. MUITOS PAÍSES FAZEM PARTE DESSE PLANO MALICIOSO?
Sim.

15. SAIREMOS DISTO?
Sim. E todos aqueles que contribuíram para as mortes e o plano cairão, e pagarão pelo que fizeram.

16. DEVO TER MEDO?
Não. O medo diminui seu sistema imunológico e o torna mentalmente controlável.

17. A MÍDIA FAZ PARTE DO PLANO?
Sim. Os donos da mídia são cumplices. Isso se chama controle da mente.

18. O QUE DEVO FAZER?
Você se protege, e se adoecer já sabe como se curar em casa, ou com seu médico de confiança que não se comprometa com o protocolo de abandono.

19. DEVO SER VACINADO?
Não. Você não precisa, se ficar saudável, as vacinas trazem produtos químicos, metais pesados e uma série de "bichinhos" que só vão afetar mais a sua saúde a médio e longo prazo, tanto física quanto mentalmente. É o seu corpo, e é seu direito decidir sobre ele, e sobre sua saúde física e mental. Você confiaria em uma vacina, depois que um vírus foi criado para exterminar a humanidade?

20. ISSO É UMA GUERRA?
Sim.! E seremos vitoriosos!! Precisamos ficar juntos e acordar outras pessoas, dando muitas informações.

Copiado ... colado no
Faça você também !!!

"Forçado a usar máscara, mas não a calar a boca."

Amor


"Amor é estar em harmonia consigo, Deus e nossos companheiros. Amor é abnegação. Amor não é um estado emocional, confinado aos caprichos e fantasias, mas um estado transcendente de consciência que vai além das formas corpóreas. O amor não tem nada a ver com os corpos, o amor vive na alma. Precisamos deixar o amor fluir para fora e ao redor de nós. Assim permanecemos eternamente refrescados, atrativos e saudáveis. Sem amor os tesouros da vida ficam trancados, longe da nossa visão e experiências, pois, na verdade, “O amor é a chave”."


Brahma Kumaris

Fortalecimento coletivo


Para aqueles de nós que se sentem muito sozinhos durante o distanciamento social: devemos nos fortalecer, todos podemos nos sentir fortalecidos e energizados pela conexão com pessoas de outros cantos do planeta que neste exato momento passam por situação semelhante. Fico pensando no que se passa na Palestina agora. No que se passa no Curdistão, especialmente no Curdistão sírio... Estou preocupada com as populações que se encontram sempre sujeitas a diferentes formas de repressão e que são muito mais vulneráveis durante este período de resposta falha ao coronavírus. (...)

Somos obrigados a viver dentro dos limites dos estados-nação. Estes, porém, não funcionam de um modo que melhore a vida. De fato, o estado-nação está se tornando cada vez mais obsoleto. E é o que vemos agora. Então, realmente busco conversas e organizações globais, internacionais, e acho que este tipo de troca deve acontecer mais e mais vezes. Organização digital, sim! E precisamos estar preparados para um novo começo quando finalmente entrarmos em contato uns com os outros pessoalmente.


Angela Davis
Trecho de texto da professora e filósofa dos EUA, no livro "Construindo Movimentos - Uma Conversa em Época de Pandemia", de Angela Davis e Naomi Klein (editora Bomtempo)

Pandemia e Isolamento

A pandemia, o isolamento social, a crise econômica. Tudo isso está fazendo a gente refletir muito sobre a vida que levamos e o mundo em que vivemos. Se isso acontece comigo e com você, imagina com quem é profissional da reflexão, do olhar com atenção para a sociedade e trazer isso em textos que vão além dos posts de rede social.

Pensadores e intelectuais estão publicando muitas ideias durante essa quarentena, seja em livros, ensaios ou em entrevistas. Como nós, eles tateiam o presente e tentam vislumbrar o futuro próximo, usando o conhecimento acadêmico e a vivência política e tentam achar lições em meio à calamidade sanitária e social. Cada um com seu ponto de vista. Cada um com seu repertório de conhecimento.

Ecoa selecionou um time variado que andou pensando sobre o que está acontecendo na cabeça deles e no mundo convulsionado. Para quem gostou de algum autor, pensamento ou tema e queira se aprofundar nas ideias, há um link para o texto original (alguns são livros cuja renda da venda será destinada a entidades que ajuda atingidos pela pandemia).

Reflexões sobre a pandemia – Covid 19Psicologia Viva Psicologia Viva




Quais janelas foram fechadas e quais janelas estão abertas ou podemos abrir?
Isolamento social é necessário! E por isso estamos impedidos de circular, aglomerar, abraçar, beijar, pegar no colo, visitar, encontrar pessoalmente, etc. Somos seres de contato, do convívio pessoal. Nós seres humanos, somos seres grupais!

E neste momento, uma de nossas principais características encontra-se suspensa, em stand by, fazendo-nos repensar quem somos. Afinal, o que está acontecendo? Por que está acontecendo? Para onde tudo isso nos levará? Quanto tempo isso irá durar? E tantas outras perguntas.

Já sabemos que ninguém está imune ao coronavírus, mas que alguns grupos serão mais vulneráveis a ele, podendo levar a consequências fatais. A forma de nos defendermos passou a ser um exercício coletivo de proteção. Estamos todos sendo instruídos a nos unirmos para melhor enfrentarmos o vírus, fazê-lo circular o mínimo possível até que surjam formas efetivas de eliminá-lo, como vacina e medicamentos.

Com isso em mente, proteger a nós mesmos passou a ser proteger o outro. Os cuidados são inúmeros, a ponto de ficarmos perdidos nesse “novo normal”. Pois, em geral, nosso processo de aprendizagem parte da busca de registros já existentes, porém na atual situação, esse método não está sendo muito eficaz, já que nunca vivemos nada parecido e estamos tendo que adaptar toda uma realidade de forma extremamente rápida.

As pandemias se caracterizam pelo caos social e mudanças de comportamento, e no caso da Covid-19, a rápida disseminação de informações sem discriminação do que é verdadeiro e factível, daquilo que é falso ou não comprovado cientificamente, vem de todos os lados e fontes. Com isso podemos dizer que estamos rodeados de informações místicas, religiosas e também científicas.

Todos tentando encontrar uma explicação que determine “nossa salvação” ou ainda alguém ou algo que assuma aquela posição tão conhecida das crianças, de encarregar uma autoridade – como os pais – para darem conta. Na vida adulta tendemos a repetir essa busca, mas hoje está difícil que esse papel seja ocupado. Nosso desejo seria que a ciência pudesse ocupar esse papel de autoridade, porém nem mesmo ela está sendo tão efetiva e rápida como estamos desejando. O fato é que percebemos que um vírus pode ser maior do que nós, apesar de seu tamanho microscópico.

Temos aprendido durante o processo, e conjuntamente com os cientistas. Suas tentativas estão acontecendo mundo afora e, enquanto isso, estamos seguindo algumas novas normas de convívio e higiene, buscando minimizar os efeitos e perdas. Perdas não só de entes queridos e conhecidos, mas perdas em geral, de espaço, de tempo, de planos e de certezas.

Como devemos nos posicionar diante do momento atual? Qual nossa parte? 
Temos que pensar e nos reprogramar, olhar e buscar a garantia de conquistas fundamentais. Algo como encontrar novos significados, reconfigurar parâmetros, redefinir metas e aprender novas formas de convivência. 

O tempo passou a ser, aparentemente, algo a ser reconsiderado a partir de agora. Teremos que buscar através da criatividade outras formas de configurá-lo. Algo novo, respostas novas! Parece fácil, não é? Mas só parece!

Mudar, readaptar-se à situação exige alternativas, e muitas vezes não queremos a mudança, queremos voltar ao jeito anterior. Se existe algo que já aprendemos com tudo isso, além de que precisamos contar uns com os outros, é que não voltaremos para o mesmo lugar. Talvez isso gere desconforto, porém também estamos nos dando conta que tudo isso poderá nos levar a um lugar melhor. Querendo ou não, as mudanças estão acontecendo!

Dizem que o planeta está melhor. Que nosso afastamento tem gerado frutos importantes na vida dos outros seres que aqui habitam. Mares, rios, florestas, animais, ar, todos estão demonstrando aspectos positivos. Ganhos nossos indiretos, pelo simples fato de nos afastarmos! 

Os artistas que tão bem encontram alternativa para sublimar conflitos estão, a partir de suas casas, entrando nas nossas, para nos proporcionar espetáculos nunca vividos antes. Outros têm levado sua arte em caminhões que cruzam as ruas desertas e enchem as varandas e janelas de espectadores. As pessoas passaram a se relacionar de suas sacadas, ou fazem reuniões virtuais, encontrando assim possibilidades de reencontros. Todos encontrando um jeito de se reinventar, de casa!

Trabalhos voluntários estão fazendo chegar àqueles que tinham pouco ou nenhum acesso, alimento, vestuário, atendimento médico, psicológico. Nós mesmas, estamos participando de atendimentos voluntários, na modalidade remota. 

As famílias estão convivendo, como muitas vezes não tinham oportunidade de fazer, e descobrindo que nem sempre é fácil estar junto no mesmo ambiente por tanto tempo. Pais e mães estão tendo que agregar trabalhos home office, com aulas online dos filhos, brincadeiras, afazeres domésticos; tudo ao mesmo tempo e em um mesmo espaço. Outras famílias estão se unindo para encontrar formas de suprir o desemprego com alguma atividade extra. E, junto a tudo isso, todos administrando as dificuldades oriundas dos relacionamentos, naturais do convívio. 

Estamos nos reservando a falar sobre os problemas mais comuns, mas temos ainda problemas extremos, aqueles que deflagram a violência doméstica, o aumento da ingestão de álcool e drogas ― problemas que se intensificaram com o isolamento. E as redes sociais que estão à disposição para nos ajudar a suprir parte importante das perdas, estão também colocando nossas crianças diante de mais riscos. 

Enfim, há um grande exercício de tolerância e esforço de todos. Nossa consciência deve estar atenta, pois somente ficar em casa não nos garante cuidados absolutos! Nunca estivemos tão próximos e empenhados numa tarefa conjunta. Contamos com a solidariedade e a praticamos.

Atentemos aos avós que antes eram, além de figuras amorosas, também muito úteis como “braços” na ajuda de dar conta das necessidades dos netos. Hoje estão resguardados em suas casas, recebendo visitas virtuais. E os que moram sozinhos, talvez nunca tenham estado nas chamadas online, como atualmente. 

E seguimos pensando no tempo! Quanto tempo? Como ocupá-lo, como organizá-lo?
Cada um terá que descobrir, mas isso nos fez lembrar do filme Feitiço do Tempo (1993), no qual o personagem principal acorda sempre no mesmo dia. No início resistiu a acreditar, irritou-se muito, brigou com todos e principalmente com ele mesmo, até que resolveu aproveitar para fazer algo diferente e desta forma, algum tempo depois acordou no dia seguinte. 

Esse simbolismo pode ser a mensagem central: “O que podemos fazer enquanto não acordamos no dia seguinte?”, ou ainda: “O que podemos fazer para conseguirmos acordar no dia seguinte?”.

Apesar desta pergunta estar clara agora, podemos dizer que algumas citações acima demonstram que já começamos a aproveitar estes novos tempos. Afinal, estamos quebrando alguns tabus e como tal sempre se abrem muitas perguntas. Algumas respostas somente virão com o tempo, a partir de muito estudo, investigação e reflexão.

Entretanto, acreditamos que a saúde mental poderá contribuir muito para este “acordar”. Um dos aspectos para este enfrentamento necessitará da condição mental de cada um. Momentos de crise como este, onde muitas emoções se acumulam, fica mais complicado lidarmos sozinhos. Os adultos estão mais aparelhados para administrarem tais momentos, porém muitos precisam dar conta de seus filhos, que por sua vez necessitam de um ambiente acolhedor.

Para tanto, esses adultos precisam estar bem. Todos estamos expostos às consequências do que estamos vivendo. Afinal, estamos diante da consciência de uma finitude possível e de ameaças reais, com isso temos que lidar com medos, ansiedades, preocupações e incertezas, nossas e de outros. As emoções estão em estado de ebulição, novos pensares, novas constatações vão ocupando ou se juntando a espaços antigos.

Sabemos que estamos vivendo algo comum a todos e podemos comprovar à medida que olhamos de longe, porque ao olharmos de perto veremos que a intensidade e o sentir desse novo momento podem ser distintos. Os barcos são vários, apresentam diferentes tamanhos, velocidades etc., mas com certeza estamos todos na mesma tempestade!

Para tanto, nós profissionais da Psicologia, que também estamos juntos vivendo essa pandemia, precisamos igualmente nos reinventar e nos adaptar para podermos continuar ajudando os nossos pacientes e seus familiares. Nossas consultas presenciais, tão conhecidas por todos, nesse momento, não estão recomendadas, e, portanto, nossa atividade profissional está acontecendo através da modalidade online.

Modalidade esta que não é novidade, a própria Psicologia Viva está aí para comprovar o dito e também a necessidade. No entanto, o momento atual abre e amplia este formato: podemos dizer que estamos chegando mais longe, na casa de muitos.

Juntos chegaremos num lugar novo, aliás ele está aí, teremos baixas, teremos desacomodações, teremos descobertas e precisaremos uns dos outros. As crianças, que muito mais futuro têm pela frente, precisam ser cuidadas e acompanhadas nessas vivências, para poderem entender, segundo sua linguagem, o que estamos passando. Sem muita exposição às angústias, mas sem negações. Pois serão elas as que no futuro terão que ser capazes de lidar com o novo. Algo dos registros que estamos fazendo será importante para que as gerações seguintes estejam habilitadas a enfrentar os novos momentos que virão. 

Como civilização, teremos que estar conscientes do nosso tamanho, nosso papel, nossas capacidades como habitantes de um espaço onde outros também habitam. Além desta percepção também saberemos que juntos somos mais fortes e que pensar no próximo é também a garantia de ter um lugar no pensamento do outro. 

Serve lembrar que conforto, aconchego, colo, carinho, abraço seguem sendo “alimentos” fundamentais da alma, sejam eles físicos ou virtuais.

Por isso, cuidar da nossa saúde e da dos demais é cuidar do corpo e da mente, eles são elementos de um ser!

Então, quais janelas estão abertas e quais novas janelas podemos abrir? Como vamos acordar no dia seguinte? Vamos pensar juntos.

Autoras do artigo:
Andréa Etzberger, CRP 07/03426 – Psicóloga clínica. Link para o perfil: https://blog.psicologiaviva.com.br/psicologos/andreaetzberger

Laura Verissimo, CRP 07/03284 – Psicóloga clínica. Link para o perfil: https://blog.psicologiaviva.com.br/psicologos/lauraverissimo