sábado, 9 de outubro de 2021

A RELIGIÃO PRECISA SER MUNDIAL (Publicado em 11 de fevereiro de 1950)

Se a religião não for mundial na sua essência, mesmo que reúna todas as outras condições como tal, não se pode dizer que seja uma verdadeira religião. Caso ela se restrinja a uma nação ou a um povo, surgirão conflitos tal como é a realidade atual do mundo. Isto porque cada religião se orgulha da própria superioridade e facilmente desmerece as demais.

Assim, além de elas não conseguirem se harmonizar, dependendo da situação, podem até ser manipuladas pelos governantes. A exploração do xintoísmo de forma extremista pela ditadura militar japonesa durante a Segunda Guerra Mundial e as Cruzadas da antiga Europa são fatos que explicam o que estamos dizendo.

Não são poucos os exemplos, mas a causa, conforme já afirmei, está no fato de que as religiões eram restritas a determinados povos. Obviamente, não podia ser diferente, pois, naquela época, quando a cultura ainda estava na fase inicial, os meios de transporte eram pouco desenvolvidos e as relações internacionais, limitadas.

Hoje, quando tudo se tornou mundial, o correto seria as religiões também acertarem seus passos com essa realidade. É por essa razão que reformulamos o nome da nossa religião tirando a palavra “Japão” e passamos a chamá-la de Igreja Messiânica Mundial.

Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 2

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